sábado, 6 de junho de 2009

OLHO ILUDIDO

“ VIVENCIAR A PRESENÇA DE UMA OBRA DE ARTE É MAIS IMPORTANTE DO QUE COMPREENDÊ-LA”

Victor Vasarely


Provavelmente você já parou diante de alguma imagem e teve a certeza que o que estava ali se movimentará, mesmo sabendo que cada pingo de tinta presente na tela jamais poderia mexer. Calma, calma calma...!


Você então logo pensou, “Ixe! acho que estou ficando tonto” ou disse “acho que preciso de uma boa noite de sono”, certo?! Você pode até ter bebido umas a mais, mas mesmo que isso não tenha ocorrido você teria possivelmente essa sensação, porque estaria diante de imagens que lhe causam ILUSÕES DE OTICA. Esse fenômeno é característico do movimento de estilo OP ART,que tem a finalidade de confundir os processos normais de percepção, explorando o olho humano. Dessa forma o olho comporta-se de modo deixar as imagens vivas, fazendo com que pareçam piscar, vibrar e pulsar.


Desenvolveu na década de 1960, paralelo ao movimento de POP ART, porém sem o mesmo ímpeto e apelo emocional. Nem por isso foi um movimento desprestigiado, pelo contrario, caiu rapidamente no gosto popular transitando no campo da moda, interiores e gráfico.


Na moda, era só o tempo de criar uma tela, que velozmente essa imagem era transferida para os tecidos. Isso causou certo desconforto para os artistas, principalmente para Bridget Rilley. Outra característica acentuada desse estilo são os trabalhos de GEOMETRIZAÇÃO, VOLUMETRIA, ESQUEMA ACROMÁTICO E POLICROMÁTICO.



Bridget Rilley


Richard Anuszkiewicz


Yaacov Agam



Mario Queiroz - SPFW 2009

Postado por: Ana Paula M.

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