terça-feira, 1 de junho de 2010

E AGORA JOSÉ?



“Sou contra a moda que não dure. É o meu lado masculino. Não consigo imaginar que se jogue uma roupa fora, só porque é primavera...” Coco Chanel


Há quem acredite que os estilistas são eternos na sua marca e nas Maison. Mas a realidade não parece ser bem essa. A rotatividade de grandes nomes assinando grandes coleções tem se tornado comum e parece longe de chegar ao fim.

A última novidade, ou talvez boato, é à saída de Karl Lagerfeld na Maison Chanel. A frente durante 26 anos o estilista foi responsável por manter a marca no topo da moda mundial com o refinamento e elegância das suas desejadas criações.

Após a morte de Gabrielle Chanel, a marca que estava na mesmice e sem sucesso, só ganhou forças com a posse de Lagerfeld. Sem perder o estilo e a forte personalidade da Madeimosele, o estilista manteve a Maison entre as mais importantes do século XXI.

A rotatividade entre estilistas assinando as criações pode ser vista com freqüência na moda. Pelos vários motivos que isso pode ocorrer, o mais evidente é a revitalização, trazendo diferentes visões e imprimindo um novo conceito ao estilo.

Para Cássia Macieira, professora de Design de Moda, a efemeridade da moda estabelece a busca por novas pesquisas: “O perfil de pessoas diferentes ocasiona mudanças também no perfil da marca, revigorando-a e trazendo novas referências”.

Já para alguns estudantes de moda, entretanto, esse mercado transitório parece ter extremidades. Se por um lado a alternância de estilistas nas grifes pode gerar oportunidades de trabalho, por outro gera insegurança pela instabilidade. “O importante é ficar atento as exigências do mercado e estar disposto a enfrentar novos desafios”, afirma Nayara Carvalho, estudante de Moda.

Nenhum comentário:

Postar um comentário